O crescimento acentuado da atividade turística nas últimas décadas determinou uma nova relação de interdependência entre os aspectos econômicos e sociais das destinações e seus polos emissores. Estes, devido às condições econômicas favoráveis, possibilitam que seus moradores empreendam cada vez mais viagens turísticas no seu tempo livre de fins de semana e de férias, motivados pela fuga do cotidiano e a busca do contato com a natureza, assim como novas  experiências e vivências.
As localidades com potencial turístico significativo, seja ele relacionado aos aspectos naturais, históricos, socioculturais ou técnicos, posicionam–se de forma
privilegiada pela oportunidade de oferecer o descanso e o contato com o meio natural e novas experiências que os moradores dos conglomerados urbanos buscam com avidez crescente.
Este fato, porém, necessita da consideração dos gestores dos municípios
envolvidos que, geralmente pela falta de visão a longo prazo, agem de forma
imediatista na adequação da sua localidade aos fluxos crescentes de visitantes,
desconsiderando aspectos fundamentais para o desenvolvimento sustentado das
localidades, relacionados, principalmente, com os investimentos na infraestrutura
básica.
Como atualmente a qualidade de uma destinação turística vem sendo avaliada
com base na originalidade das suas atrações ambientais, seus atrativos naturais e
culturais e no bem–estar que elas proporcionam aos visitantes, a questão fundamental que se coloca é a premente necessidade de se controlar o crescimento quantitativo dos fluxos turísticos devido às suas pressões sobre a infraestrutura básica e específica.
Por isso, o planejamento se apresenta com a finalidade de ordenar as ações
do homem sobre o território, ocupando–se de direcionar a instalação de equipamentos e de facilidades de forma adequada, evitando, dessa forma os efeitos negativos do turismo nas localidades.
Assim, o plano de desenvolvimento turístico de uma localidade é entendido
como o conjunto de medidas, tarefas e atividades por meio das quais se pretende
atingir as metas, o detalhamento e os requisitos necessários para o aproveitamento ideal da potencialidade turística da destinação.

A Estância Turística de Peruíbe conta com um excelente conjunto de atrativos
naturais e culturais, além de uma razoável infraestrutura turística. Porém, necessita de ações mais efetivas que ordenem o desenvolvimento do turismo local, visando dessa maneira, a utilização racional de seus recursos e a garantia de seu uso pelas gerações atuais e futuras.
A atual versão do Plano Diretor de Turismo teve sua revisão atual aprovada pela Lei 4.2004 de 09 de fevereiro de 2023.